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Com a ajuda de Rosell, CBF teria desviado dinheiro de amistosos



Com a ajuda do presidente do presidente do Barcelona, Sandro Rosell, a CBF desviou parte do dinheiro que recebia pelos amistosos da Seleção Brasileira, a partir de 2006. As informações foram publicadas pelo jornal O Estado de S. Paulo nesta quinta-feira.
Segundo a publicação, a quantia ia para contas nos Estados Unidos registradas no nome de Rosell. No Brasil, o dirigente já foi representante da Nike, ex-patrocinadora da Seleção, e era amigo pessoal de Ricardo Teixeira, ex-presidente da CBF.
O Estado aponta que a ISE era a responsável pela negociação dos amistosos. Ela tem sede nas Ilhas Cayman, um paraíso fiscal. De acordo com o jornal, a companha recebia US$ 1,6 milhão (aproximadamente R$ 3,5 milhões) por cada amistoso, mas só repassava à CBF US$ 1,1 milhão (R$ 2,5 milhão). Os cerca de 500 mil US$ (R$ 1,1 milhão) restantes eram direcionados para a Uptrend Development LLC, empresa nos EUA que pertencia a Rosell.
Em março deste ano, a Folha de S. Paulo já havia feito denúncia semelhante. Na ocasião, o jornal apurou que Rosell e Ricardo Teixeira haviam recebido, respectivamente, R$ 1 milhão e R$ 705 mil pela disputa de dois amistosos entre Brasil e Portugal, em 2008. A empresa que organizou as partidas foi a Alianto, que pertence ao dirigente espanhol.
Procurado por O Estado de S. Paulo, o atual presidente da CBF, José Maria Marín, disse "desconhecer" como eram feitos os pagamentos antes de ele assumir o comando da entidade, o que aconteceu em março do ano passado.
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