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O jumento

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O jumento, asno ou jegue é um animal tão essencial na formação cultural do Nordeste que mereceu até um movimento em prol de sua conservação, conforme exposto no artigo “O defensor do jumento”, no Blog do Pêga. O movimento contou com nomes de peso como: Luiz Gonzaga, Zé Clementino, Patativa do Assaré e o Padre Antônio Vieira, que juntos formaram a “Trilogia do Ciclo do Jumento”.


O animal, também foi importante no desenvolvimento do tropeirismo em nossa região. Tanto que a Catrop este ano, durante a exposição do Rancho Tropeiro, lhe rendeu homenagens na apresentação de uma réplica. 


A pequena escultura agradou o público e garantiu a expressão de nossa valorização e reconhecimento por imensos serviços prestados aos antigos tropeiros locais pelo Equus asinus.  


Dito isto, cabe a pergunta:


Qual a diferença entre jumento, mula, burro, jegue e asno?

Jumento, asno e jegue, são nomes regionais diferentes dados para exatamente o mesmo animal: o Equus asinus, uma espécie de “parente” do cavalo. 

O jumento é famoso por sua grande resistência e pode ser encontrado em praticamente todo o planeta, exceto em regiões mais frias. 

Desde o início das civilizações, ele vem sendo usado como animal de carga, sela e tração, sendo muito útil para trabalhos pesados no campo. Em média, tem 1,30 metro de altura e chega a pesar 400 quilos. 


Créditos: revista Globo Rural
Mula e burro, por sua vez, são um outro animal, formado a partir do cruzamento entre um jumento e uma égua. Quando o filhote desse acasalamento é uma fêmea, ela é chamada de mula; quando nasce um macho, ele é popularmente chamado de burro. 

Independentemente do sexo, esse animal é fisicamente mais parecido com a mãe, ou seja, uma égua, mas consegue herdar do jumento a força e a resistência. Graças a seu formidável equilíbrio, a mula (ou burro) consegue andar por caminhos íngremes nas montanhas, sendo muito útil como animal de carga. “Os burros e as mulas têm como característica principal a forte ‘personalidade’. São animais que exigem muita perseverança e um trabalho específico para serem domados”, afirma o veterinário Alexandre Gobesso, da Universidade de São Paulo (USP)

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