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Apple condenada por cartel de e-books

Em Manhattan, Nova York, Denise Cote, juíza de direito determinou como culpada a empresa Apple por ter facilitado uma espécie de cartel onde os valores de mercado de livros eletrônicos, os e-books eram determinados através deles. Ela também apontou que aconteça um outro julgamento para definir quais foram os danos financeiros provocados com esta ação da Apple com este cartel. O julgamento aconteceu nesta quarta-feira, dia 10 de julho.
Tom Neumayr, como porta-voz da empresa Apple declarou para a imprensa da BBC que a companhia vai apelar da decisão da juíza e também contestar estas que são falsas alegações contra a Apple.
De acordo com declarações do Departamento de Justiça norte-americana houve uma conspiração realizada entre a empresa Apple e um conjunto formado de editoras, sendo elas a Hachette, Hachette, HarperCollins, Penguin e Simon & Schuster. As editoras haveriam pagado valores de 26 milhões a 75 milhões de dólares, em restituições a seus clientes, em tentativa de tornar este caso como encerrado de forma extrajudicial.
O intuito da formação deste cartel entre Apple e as editoras era dominar o comercio de e-books e retirar das mãos da companhia Amazon o domínio deste segmento neste setor no mercado.
A juíza que cuidou deste caso do cartel de e-books afirma que esta acusação demonstra claramente que as partes envolvidas na defesa fizeram conspirações entre si com o objetivo de acabar com a competição em valores de mercado com o intuito de aumentar os valores dos produtos livros eletrônicos em geral. Para ela a companhia Apple teve uma participação ativa e de maneira crucial na facilitação e execução deste acordo que ela chama de conspiração.
Tim Cook, presidente-executivo da Apple, declara que a empresa fez nada de incorreto para a comercialização de livros digitais e que eles vão batalhar para que isso seja provado legalmente.
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