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Médicos se aproveitavam da fraqueza de Michael, diz ex-mulher

Segundo Debbie Rowe, profissionais competiam para ver quem dava analgésico mas potente ao cantor
A ex-mulher de Michael Jackson, Debbie Rowe, prestou depoimento nesta quarta-feira julgamento do caso da família Jackson contra a produtora AEG Live, acusada de ser uma das culpadas pela morte do cantor, em junho de 2009. Mãe dos dois filhos mais velhos do astro pop, Prince e Paris Jackson, Debbie afirmou que os médicos se aproveitavam de Michael. Segundo ela, os profissionais pareciam competir para saber quem dava os analgésicos mais fortes ao cantor.

"Michael tinha uma tolerância muito baixa a dor. Seu medo de sentir dor era incrível e acho que os médicos se aproveitavam dele nesse sentido", disse Debbie, que trabalhava como enfermeira nos anos 80, quando conheceu o cantor. Ela ainda afirmou que os médicos contatavam o astro para lhe oferecer remédios mais potentes que os que haviam sido sugerido por outros colegas, como forma de obter a atenção do artista. "Eles não se preocupavam com ele", disse.
Debbie afirmou ainda que Conrad Murray não foi o primeiro médico a dar propofol a Jackson. Segundo seu depoimento, o dermatologista Arnold Klein, com quem ela trabalhava, também dava o medicamento ao músico durante aplicações de botox.


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Jackson começou a tomar analgésicos fortes após um acidente ocorrido em 1984, quando participava das gravações de um comercial para uma marca de refrigerantes, e teve seu couro cabeludo queimado. O cantor morreu em junho de 2009 por uma overdose de remédios, principalmente de propofol, substância receitada por Murray, condenado a 4 anos de prisão por homicídio involuntário.

(Com agência EFE)

http://veja.abril.com.br

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